sábado, 30 de abril de 2011

Freud e o Homem dos Ratos - TOC - parte 4

O TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO (TOC)

INTRODUÇÃO

Se no passado os transtornos obsessivos compulsivos (TOC) eram considerados como problemas psiquiátricos raros e impossíveis de tratar, hoje se admite que, na realidade, trata-se de um problema comum, que afeta cerca de 2 a 3% da população geral. Com base nestas cifras, estima-se que mais de 100 milhões de pessoas no mundo inteiro sofrem de Transtornos Obsessivos Compulsivos. Nossa perspectiva mudou com a recente descoberta de que esses transtornos reagem a um determinado grupo de medicamentos.
Agora, não somente existe um tratamento para inúmeras pessoas que sofrem de Transtornos Obsessivos Compulsivos, mas também o fato de atualmente a ênfase não mais ser colocada sobre causas psicológicas mas sim sobre a química cerebral.
Essa é a razão pela qual a origem bioquímica desses transtornos tem sido objeto de várias pesquisas durante os últimos anos. Este guia relata a natureza química desses transtornos freqüentes, e agora curáveis, bem como seu diagnóstico. O tema aborda os novos métodos do tratamento e propõe conselhos mais gerais aos pacientes, aos seus familiares e aos amigos mais próximos.

O QUADRO CLÍNICO DOS TRANSTORNOS OBSESSIVOS COMPULSIVOS

PREVALÊNCIA

A prevalência dos Transtornos Obsessivos Compulsivos na população geral é de 2 a 3%. Acredita-se atualmente que, depois da depressão, os Transtornos Obsessivos Compulsivos constituem o segundo problema mais freqüente na psiquiatria. Estima-se que sua prevalência seja mais elevada que a da esquizofrenia, as síndromes do pânico ou os problemas de anorexia.
A prática clínica revela que 1 em cada 50 pessoas sofre de Transtornos Obsessivos Compulsivos.
Os Transtornos Obsessivos Compulsivos afetam igualmente homens e mulheres de todas as idades e de todos os grupos étnicos. Eles se instalam durante a adolescência ou no início da idade adulta.
No passado, os pacientes esperavam às vezes 7 anos após o início dos sintomas para procurar ajuda médica, e somente se os sintomas fossem graves o sufi-ciente para afetar sua vida social e seu trabalho.
É importante modificar essa evolução que implica em demasiado sofrimento, tornando os pacientes conscientes do diagnóstico de Transtorno Obsessivo Compulsivo e do fato de agora existir um tratamento para esses transtornos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário