CASOS ILUSTRATIVOS DE ALGUMAS FORMAS DE TOCs
a. O medo da contaminação
Um estudante adolescente está convencido de que se ele tocar maçanetas, trincos e puxadores de portas e de outros objetos, ele será contaminado pela sujeira ou micróbios. Ele passa horas lavando as mãos e a evitar qualquer contato social com as outras pessoas, por acreditar que será contaminado.
b. A verificação compulsiva
Uma jovem mamãe está convencida de que ela vai fazer mal ao seu filho. Inca-paz de banir seus sentimentos obsessivos de sua mente, ela verifica de maneira repeti-da os ingredientes relacionados nas embalagens dos alimentos, a fim de se certificar de que eles não vão envenenar a criança.
c. A repetição das ações
Um advogado de meia-idade sente-se obrigado a conferir, depois de arranjar em uma ordem precisa, os objetos sobre uma estante. Ele completa essa série de ações todos os dias antes de partir para o trabalho. Se ele não ficar satisfeito com o cumpri-mento do ritual, ele o recomeça depois de tê-lo iniciado, e chega bastante atrasado ao trabalho.
O TRATAMENTO DOS TOCs
Durante a última década, mudaram-se as perspectivas para os pacientes porta-dores de Transtornos Obsessivos Compulsivos. Em geral, os métodos psicoanalíticos tradicionais baseados na procura das origens dos Transtornos Obsessivos Compulsivos na infância não são mais considerados eficazes. É importante efetuar um diagnóstico preciso de Transtornos Obsessivos Compulsivos, pois somente um grupo específico de medicamentos, que exercem um efeito específico sobre a atividade da serotonina no cérebro, podem modificar consideravelmente a situação.
Apesar de nem sempre ser possível a cura completa dos Transtornos Obsessivos Compulsivos, esses medicamentos, em conjunto com o desenvolvimento de certas formas de terapia complementar, podem oferecer aos pacientes uma maneira de diminuir notavelmente os sintomas obsessivos e compulsivos que são muito debilitantes e que podem perturbar consideravelmente a vida do paciente.
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